quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nem tudo que sangra é dodói!

Eis que nasce este blog! Nascimento lembra bebês, crianças, o início de uma vida. Como uma típica “dinda coruja”, associo rapidamente estas palavras a minha afilhada Catarina, de 3 anos. E por falar nela, aconteceu um episódio que me fez refletir sobre a forma como vivemos, e acho que é uma história digna de inaugurar este blog.

É verão! Como de costume, papai e mamãe passam a temporada de férias em Capão da Canoa e, desta vez, a filha caçula (esta que vos escreve) acompanha o casal Ferreira, numa tentativa de aproveitar ao máximo as “últimas férias longas em família” (já que no próximo verão deixarei o “pseudo” para trás e serei jornalista por formação). Praia, piscina, sol, sorvete e livros fazem parte da minha rotina agora. E, por dez dias, troquei o sorvete e os livros por fraldas e balas de goma. Isso porque a pequena Catarina também veio curtir a brisa do litoral gaúcho (ok, podem ler “o tornado” em vez de “a brisa”!), o que me proporcionou uma experiência do tipo “programa Au Pair em Capão da Canoa”. Atividades propostas: dar comida (fazer é com a vó!), trocar a fralda, passear, brincar, dar banho... e foi no banho que a pequena Catarina fez uma descoberta: nem tudo que sangra é dodói! Isso graças ao período desagradável no qual eu me encontrava e pelo qual todas as mulheres passam uma vez por mês! A novidade intrigou a criança, que enquanto comia balas de goma numa sorveteria lotada (repito: lotada!), ela não hesitou em perguntar: “Dinda, ainda tá saindo sangue da tua pepeca?”

Pronto. Se as espinhas, a barriga inchada e o mau-humor haviam causado alguma desconfiança em alguém, a Catarina confirmou! Passado o constrangimento, veio uma sensação maravilhosa de estar ao lado de alguém totalmente pura, sem maldade alguma. E acho que a convivência entre as pessoas seria muito melhor se cada um de nós conservasse um poquinho dessa inocência de criança. Não me refiro à ingenuidade, que pode nos cegar a ponto de não enxergarmos o perigo. Mas à sinceridade e à espontaneidade, que vencem o medo de falar o que sentimos e pensamos.

Lições com esta foram a remuneração que recebi pelo trabalho de Au Pair. Melhor pagamento, impossível!


Catarina curtindo a praia

8 comentários:

Demétrio de Azeredo Soster disse...

Seja bem-vinda à blogosfera, menina. E um grande beijo à Catarina, que me lembrou aquele verso do Cazuza a respeito da "inocência cruel das criancinhas". (Vamos combinar: a cena da sorveteria foi um algo!). Grande abraço.

A.J. Assis disse...

Rooose Amada!
Já amei teu blog!
Estas nos favoritos tb! Obvio!
Um beijo para a futura jornalista mais linda!Sucesso!

mmelz disse...

depois que a Catarina for uma adulta com problemas, tomara que todos lembrem quem é a dinda dela...

lalalalalalalala

ta add nos meus links super bons!

beijomeligaquesaudadedetiwrosemaria

Unknown disse...

Só podia vir da Cat's!haha Ótimo texto hein Roseane, pena que a história teve um momento rápido de constrangimento!hauahua

Bjo

Anônimo disse...

mazaaa!!
aí esta o filho-blog!
adoreii!
quando eu souber add favoritos ao meu blog o seu é o primeiro!
hauahau
bjoo rose!
saudade!

Anônimo disse...

Adoroooo que tu ta por aqui também!
Essa afilhadinha é uma fofura...queria ter presenciado isso! Vou te acompanhar sempre, assim estarei mais perto das suas travessuras... haha..bjo

Anônimo disse...

adoreeeeeeeeei! ahahahah

Juliane Ferreira disse...

prima, adorei teus textos. Vou acompanhar sempre. Sucesso! Ju