segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Coisas que me irritam - parte I

Quando associam o uso de drogas, em especial o ecstasy, às raves. Quero dizer, somente às raves;

Quando olho para o mercado de trabalho e vejo tanta gente incompetente com seu lugar ao sol garantido. E eu aqui, desempregada.

Ontem tive a infelicidade de me irritar com essas duas coisas quando assisti ao Teledomingo. O programa começou com uma reportagem para "servir de alerta aos pais", como anunciaram os apresentadores. Intitulada "a bala", a matéria denominou as raves como "festas embaladas por música eletrônica e por uma droga chamada ecstasy". No início, parecia ser mais uma matéria informativa sobre os perigos da popular "bala", mas se limitou a classificar os freqüentadores das raves como "fritos" e associar a dança, o consumo de água e de pirulito ao consumo da droga.

Ok, não sejamos hipócritas. Existe, sim, um grande consumo de drogas nessas festas, principalmente as sintéticas. Mas esse é um problema presente também em outras festas de menos tempo de duração. Existem, sim, aqueles que freqüentam as raves para "fritar" e testar os limites do próprio corpo. Mas também existem aqueles que querem apenas dançar ao som de uma música de qualidade e buscar a paz de espírito junto à natureza. Afinal, é com esse propósito que as raves são organizadas longe dos centros urbanos, e não por "uma questão estratégica para o livre consumo de drogas", como dito na reportagem.

A marginalização das raves nada mais é do que o resultado da globalização e do capitalismo, que transformaram essas festas em um verdadeiro fenômeno comercial. O psytrance deixou de ser uma cultura, uma filosofia de vida, e se tornou moda. Cabe à imprensa usar o seu poder para resgatar esses valores, como gloriosamente fez o Jornal da Globo em 2006, em um ótimo exemplo da busca pela objetividade no jornalismo. Também cabe à imprensa denunciar o tráfico de drogas e alertar a sociedade sobre os perigos das substâncias tóxicas, sem precisar para isso ir de encontro aos princípios éticos do jornalismo.

Pronto. Desabafei.

Veja com seus próprios olhos a diferença entre as duas reportagens e tire suas próprias conclusões:

Reportagem exibida no Teledomingo, dia 30/08/2009:



Reportagem exibida no Jornal da Globo, dia 13/10/2006:

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não pensa, só vai!


Passadas as comemorações da formatura, o “mundo de Bianca” continua “fantástico”, mas o “pseudo” cai fora, merecendo inclusive um novo layout para o blog.

Agora as pessoas vêm me perguntar como eu me sinto como jornalista, e eu respondo: me sinto uma pseudo-psicóloga. Afinal, o que eu mais tenho feito nos últimos tempos, além de distribuir currículo, é dar conselhos (e para mim esse negócio de que se conselho fosse bom não se daria, vendia, é coisa de mercenário)! Atendo o telefone na esperança de que seja uma notícia sobre aquela tão esperada oportunidade de emprego, mas a voz chorosa dizendo “amiga, preciso da tua ajuda!” me faz acordar para a realidade.

Mas até que eu gosto dessa realidade. Poder ajudar, sentir-se útil, compartilhar tristezas, experiências, alegrias, e também aprender com elas. Uma das lições que aprendi, por exemplo, é que às vezes as pessoas pensam demais. Perdem tempo analisando se é melhor fazer isso ou aquilo. Foi assim que o burro morreu. Claro que não se pode agir por impulso sempre. Tem que haver um meio termo.

Quem pensa muito antes de tomar uma decisão geralmente tem medo de se arriscar e receio de se arrepender. Mas a vida é um risco, e nem teria graça se assim não fosse. Por ela passamos apenas uma vez e é nossa única chance de encontrar a felicidade. O que parece melhor: correr o risco de ser infeliz tentando ser feliz, ou ser infeliz com medo de arriscar tentar ser feliz?

Há dois meses eu corri o risco. Tomei coragem para encerar um ciclo, iniciar uma nova etapa e me despir dos meus medos. Ignorei a razão, permiti que a emoção tomasse conta e deixei que o coração fizesse as escolhas. Fui criticada por muitos, elogiada por poucos e admirada por alguns. Pouco me importei com a opinião alheia, pois ninguém mais iria sofrer as conseqüências além de mim. Uma pena, pois gostaria que todos pudessem “sofrer” as conseqüências que estou “sofrendo”, sentir pelo menos um terço do que estou sentindo.

Hoje, posso olhar para trás e dizer que eu tentei ser feliz. E o melhor de tudo: valeu a pena!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vo quereeeeee!

Atendendo a pedidos, aqui vai uma lista de sugestões de presentes bem-vindos na minha formatura!

- Livros de qualquer assunto, tamanho, formato, cor;
- Acessórios by Júlia Camargo;
- Colares, brincos, lenços, mantas, meia-calça colorida, polaina;
- Bolsas (dica: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16918281310742264759)
- Calçados da Barth (http://www.barthshoes.com.br/inverno_2009/) ou desse estilo;
- Galochas coloridas (http://www.cosse.com.br/cosse/Galochas.html)
- Roupas Íntimas (Exótica Moda Íntima ou Flor de Alfazema Boutique);
- Vale compras da Dorinho, Patussi, Suspect, Brasil Urbano, Rosa Pink, Datelli...;
- Perfume 212 Sexy Carolina Herrera ou Jungle By Kenzo;
- Qualquer coisa do Mercado da Bruxa ou que tem a ver com misticismo;
- Porta-jóia ou porta-qualquer-coisa;
- Mural de fotos com ímã ou porta-retratos;
- Maquiagem.

sábado, 1 de agosto de 2009

A pandemia de Murphy


"Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais: dará da pior maneira possível, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível".

Certo estava o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, quando formulou suas sábias leis. Lembro dele sempre quando escolho a fila mais demorada, quando aquele pão de queijo delicioso acaba justo na minha vez, quando aquela bota linda não está mais na vitrine quando eu recebo meu salário, quando o telefone toca no exato momento que eu entro no box para tomar banho, quando aquela meia que eu quero colocar hoje está na última gaveta que eu procuro, quando o pão escapa da minha mão e cai no chão com o lado da manteiga virado para baixo, entre outras situações.

Mas esse ano, Murphy se superou! Cursei a faculdade de Jornalismo por quatro anos e meio, sempre sonhando e esperando pelo dia 8 de agosto de 2009, o dia da formatura. Agora, há uma semana do tão aguardado dia, vemos pessoas de máscaras nas ruas e somos orientados a evitar locais de grande concentração de público. Como medida preventiva a fim de evitar possíveis contágios do vírus H1N1, muitos eventos estão sendo cancelados.

Uma chance para adivinhar o que foi cancelado esta semana...

Acredite: a Lei de Murphy existe!

OBS: A turma de formandos da Comunicação Social e da Economia 2009/1, com formatura inicialmente prevista para o dia 08/08/2009 e transferida esta semana para o dia 29/08/2009, reuniu-se com a reitoria da Universidade de Santa Cruz do Sul e alegou o transtorno que o adiamento da data está causando para todos. Com base nisso, a decisão da universidade será repensada e a resposta oficial sobre o dia da cerimônia será dado na segunda-feira, dia 3.