terça-feira, 24 de março de 2009

Também quero!

Méritos para a agência Y&R que criou a nova campanha institucional da Vivo! Sem dúvida um dos comerciais mais criativos que já vi! Mas eu esperaria para lançá-lo próximo ao Dia dos Namorados!

Inclusive fica o exemplo do "moço bem apessoado" da propaganda para todos os homens do Brasil, em especial para o meu príncipe encatando que deve estar vindo de jegue!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Restos de veraneio

Hoje li a seguinte nota na Zero Hora que me fez lembrar de um episódio que vivi no verão:

"Restos de veraneio
A temporada de verão acabou e algumas ruas de Capão Novo acabam sofrendo com o abandono. Leitor da Página 3 envia foto para mostrar que há vários dias o lixo se acumula nas calçadas da Avenida das Gaivotas."


Lembrei na hora do dia em que estava tomando chimarrão com meus pais na beira-mar de Capão Novo, um programa tradicional da família Ferreira, feito pelo menos uma vez durante as férias para variar um pouco o cenário da hora do mate que acontece sempre em "Capão Velho" onde veraneamos.

Cenário este que, nos outros anos, era movimentado. Crianças brincando na praça, pista de patinação lotada, famílias voltando da praia, casais de namorados nos bancos, shows artísticos no palco municipal, filas quilométricas nas tendas de crepe. Neste ano tudo isso foi substituído por uma paisagem sem som e sem cor. Capão Novo, praia que pertence à Capão da Canoa, caiu no esquecimento do município.

E justamente para reivindicar melhorias para a cidade, duas jovens passeavam pela orla naquela tarde, colhendo assinaturas de veranistas como nós, que de braços cruzados reclamávamos do descaso da Prefeitura.

Um belo exemplo para ilustrar aquele clichê clássico, mas verdadeiro: se cada um fizer a sua parte, podemos ter um mundo melhor. E agora que o "leitor da Página 3", como nomeou a Zero Hora, tornou público o problema de Capão Novo, esperamos que as autoridades competentes tomem as devidas providências (porque no Brasil é assim: a imprensa tem que entrar na jogada e cobrar ações para enxergarmos algum resultado). Veremos no próximo verão!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Faça sua parte II



Este é um ano muito importante para o futuro do planeta. Em dezembro, acontecerá na Dinamarca a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O objetivo é reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Para isso, os países precisam assinar o acordo que apresenta medidas para combater o aquecimento global.

Enquanto isso, cada um de nós pode fazer a sua parte, apagando as luzes por sessenta minutos no dia 28 de março, sábado, às 20h30min. Este gesto simples é um ato simbólico para relfetir e demonstrar preocupação em relação às mudanças climáticas no mundo.

A Hora do Planeta, nome dado ao movimento, começou em 2007 na Austrália. Este é o primeiro ano que o WWF-Brasil participa da atividade.

No site http://www.horadoplaneta.org.br/ é possível obter mais informações sobre a ação e cadastrar-se para receber boletins eletrônicos com dicas ambientais, além do lembrete para a grande noite.

Faça a sua parte I

Quantas vezes você já se pegou reclamando do nosso país? Da falta de educação, da vergonha na saúde, dos escândalos políticos? Questões como essa pautam a mídia, nossas conversas diárias e são até inspiração para letras de música.

Mas de nada adianta reclamar de braços cruzados. Uma simples atitude sua pode ajudar a melhorar o Brasil. Entre no site http://www.brasilpontoaponto.org.br/ e responda "O que precisa mudar no Brasil para a sua vida mudar de verdade?". A resposta pode ser enviada em forma de texto ou vídeo e ajudará na elaboração do Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU.

A pesquisa faz parte do Brasil Ponto a Ponto - o seu ponto de vista para um país melhor, uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Eu já fiz a minha parte. E você, quando vai fazer a sua?!

domingo, 15 de março de 2009

Onde tem fumaça tem fogo


Já ouviram aquela frase "Solteira, sim! Sozinha, nunca!"? Pois é, esta sou eu. Posso não ter namorado, posso ser abandonada pelas amigas em algum momento, posso estar órfã de pai e mãe enquanto eles aproveitam a aposentadoria e viajam pelo mundo, mas sozinha eu nunca vou estar! A asma e a rinite nunca me abandonarão! O mundo pode dar as costas para mim, mas elas estarão sempre comigo, quer eu queira, quer eu não queira.

Para a asma, acredito que o dia 12 de junho de 1987 tenha sido aguardado com ansiedade, pois este foi o dia em que nasci e ela já veio me receber, na época disfarçada com o codinome "bronquite". A rinite (RINITE gente, e não RENITE, por favor!), foi um pouco mais tímida. Veio chegando de mansinho, no início só procurava o meu aconchego no dias mais frios, mas aos poucos fomos criando uma intimidade e hoje estamos juntas para o que der e vier.

Na verdade nossa relação não é das melhores. Muitas vezes eu gostaria que elas não me acompanhassem. Já procurei em diversos lugares motivos que pudessem explicar o apreço insistente que elas sentem por mim. Clima. Sujeira. Genética. Nada parecia satisfazer por completo a minha dúvida.

Até que hoje, ao ler a Zero Hora, acredito que encontrei o laço que nos uniu: os incensos. Segundo o artigo escrito pelo pneumologista Paulo de Tarso Roth Dalcin, a quantidade de material gerado pela combustão de uma vareta de incenso corresponde aproximadamente à queima de três a quatro cigarros. Um estudo recente mostrou que a exposição prolongada à fumaça do incenso está associada com câncer respiratório, enfisema, bronquite crônica, asma e rinite alérgica, especialmente em mulheres e crianças.

Que decepção! Sempre acreditei fielmente no poder de causar bem-estar que o incenso proporcionava, e hoje o tenho como vilão. Tarde demais, porque a esta altura do campeonato, "minhas amigas" não me abandonarão mais.

Veja Blog recomenda O Fantástico Mundo de Bianca


Nesta semana o blog O Fantástico Mundo de Bianca, produzido por esta que vos escreve, recebeu a visita da equipe da Veja Blog, e foi selecionado para participar da lista dos melhores e mais prestigiados blogs do Brasil!

Este "selo Veja Blog recomenda" representa para mim um incentivo para dar continuidade a este blog, escrevendo sobre assuntos que aguçem nossa reflexão, senso crítico e imaginação, e que motivem os leitores a continuar participando, seja por meio de comentários ou apenas leitura.

Para conferir o link deste blog na lista de blogs selecionados pela Veja Blog, clique aqui.

Para conferir todos os blogs selecionados pela Veja Blog, clique aqui.

terça-feira, 10 de março de 2009

A Era da Cegueira


Há alguns anos atrás fazer faculdade era sinônimo de estudar fora. Sair de casa, abandonar a barra da saia da mãe, mudar de cidade e de amigos. Hoje essa realidade mudou. Muito por causa do surgimento de novas universidades, principalmente no interior. Mas analisando mais profundamente, há também uma questão social muito forte presente nesta mudança.

Eu, por exemplo, comecei a faculdade de jornalismo na Unisinos, porque sempre fui do tipo “quero ser que nem as manas quando crescer”! A mana Roselaine é formada em Psicologia pela UCS (Universidade de Caxias do Sul) e hoje é Doutora e professora na Unisc, e a mana Rosilene é formada em Direito pela Ulbra de Canoas.

Hoje, estou concluindo o curso na Unisc. Dos tempos da Unisinos, guardo boas lembranças dos amigos maravilhosos que conheci, dos professores geniais que me ajudaram, do estágio na AgexCom onde aprendi muito, das panquecas deliciosas do Alemão... Mas também me lembro da pia cheia de louça para lavar, do pobre tanque sempre excluído que sempre perdia as roupas sujas para o tanque da mãe em Santa Cruz, das lágrimas de saudade de casa, da família...

Ao voltar para as origens e adiar a estréia do vôo solo, percebi que muitos conhecidos fizeram o mesmo e conclui que, atualmente, há uma forte tendência entre os jovens de prolongar a mordomia de casa por alguns anos, ao contrário dos tempos acadêmicos das manas. Será a Era da Preguiça? Talvez. Mas prefiro dizer que é a Era da Cegueira. Os jovens estão sempre à procura de exemplos, de modelos a serem seguidos, pois eles precisam se enxergar. E quais são os exemplos que a nossa sociedade apresenta? Mulher Melancia, Mulher Morango, ou Mulher qualquer fruta? Nos anos 80 e 90, as letras das músicas motivavam reflexões sobre política, sociedade e outros temas polêmicos, como fazia a banda Legião Urbana. E hoje somos convidados a refletir sobre o créu e sobre as piriguétis.

Na falta de uma sociedade na qual o jovem encontre seu espelho, ele acaba tendo a família como referência, por mais mal estruturada que esta possa ser. Eu continuo querendo ser “que nem as manas”! Posso ter começado por um caminho um pouco diferente, mas agora se aproxima um novo trecho, e elas serão uma das minhas fortes inspirações que me ajudarão a seguir em frente, seja o destino qual for!

OBS: Créditos para a mana e psicóloga Roselaine que me ajudou com algumas idéias para escrever este texto!

terça-feira, 3 de março de 2009

Como renascer comendo carne

Passado o Carnaval, entramos na época da Quaresma. Para a Igreja Católica, este é o período de preparação para a Páscoa (a ressurreição de Jesus Cristo). É o tempo para os fiéis refletirem e se aproximarem de Deus, visando o crescimento espiritual. Muitos ainda conservam hábitos antigos nesta época, como o jejum, um símbolo de sacrifício para demonstrar que a única verdadeira necessidade do ser humado é Deus. Alguns escolhem outras formas de abstinência para seguir esta crença. Não comer carne talvez seja o mais simbólico de todos os sacrifícios, já que a palavra Carnaval surgiu da expressão “adeus a carne” e está relacionada com a idéia de afastamento dos prazeres da carne, uma nomenclatura no mínimo sugestiva para esta festa que antecede a Quaresma.

Eu não sou vegetariana, mas como defensora dos animais admiro os adeptos deste life style. Eles não comem nada que fuja, que tente fugir ou que sofra quando está vivo. Um princípio totalmente ético ao meu ver, pois o homem não é superior ao animal, ambos têm o mesmo direito à vida. E não vai ser a tal “lei da sobrevivência” que vai me convencer a mudar de idéia, uma vez que a vida do homem não depende da vida do animal. Sem falar no tratamento que os bichos recebem antes do abate.

Antes que me chamem de hipócrita por defender uma filosofia e seguir outra, levanto as mãos para cima e admito: não sigo o vegetarianismo por preguiça! A carne não é meu prato preferido e posso viver muito bem sem ela, obrigada. Mas tem que ter persistência para enfrentar situações como a falta de opções de restaurantes para esse público (pelo menos no interior), reuniões de amigos ou colegas de trabalho sempre regados a churrasco, entre outras. Aliás, que mania as pessoas tem de eleger o churrasco como o cardápio universal dos encontros de amigos. Por que não uma pizza? Uma massa? Uma lasanha? Um strogonoff (Ops! Tem carne!)

Pois é, a carne não está só no churrasco e talvez não seja tão fácil assim se livrar dela. Por isso escolhi outro sacrifício nesta Quaresma e ele foi inspirado na seguinte frase: “Devemos ter coragem para mudar os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares”.

Independente de religião, acho que todos devem entender a Páscoa como um renascimento, um recomeço, o início de um novo ciclo, e podem se preparar para isto de alguma forma, afinal, “não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos recomeçar e fazer um novo fim”.

Recomece você também!